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O que defende Jacques Le Goff?

O que defende Jacques Le Goff?

Le Goff (2003) defende que a História não deve ser entendida como ciência do passado, mas como a “[...] ciência da mutação e da explicação dessa mudança” (LE GOFF, 2003, p. 15). ... O século XIX é considerado por Le Goff como o século da História, pois “[...]

O que é documento para Le Goff?

Goff (1996, p. 535-538): O documento não é qualquer coisa que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de força que aí detinham o poder.

O que é documento e o que é monumento?

O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (para evocar a etimologia) que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados, desmitificando-lhe o seu significado aparente. O documento é monumento.

Quais são as características dos monumentos e as dos documentos?

O monumento tem como características o ligar-se ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas (é um legado à memória coletiva) e o reenviar a testemunhos que só numa parcela mínima são testemunhos escritos.

Quais os aspectos que caracterizam essa longa Idade Média De acordo com Le Goff?

Lembrando que tal período não foi um tempo de trevas ou uma longa transição estagnada, Le Goff propõe uma “longaIdade Média, que não acaba no fim do século XV, mas avança para o século XVI. ... Le Goff propunha uma visão global da Idade Média, orientada para a densidade concreta, rotineira e lenta da vida cotidiana.

Quem é que faz a história?

O historiador é um especialista, que narra e conta a história. O historiador é um especialista, que narra e conta a história. Então, o que ele faz? Dedica-se a estudar o homem desde a época mais remota até os dias atuais.

Qual relação existente entre documento e monumento?

(Le Goff, 1984, p. 101). A concepção do documento/monumento traz em seu bojo a crítica do documento enquanto monumento, ou seja, como um produto da socieda- de que o fabricou segundo as relações de força que detinham o poder. Não existem, portanto, documentos objetivos, inócuos, primários.

Quais são as funções dos documentos e dos monumentos para a história?

Tal como a história que eles ajudam a narrar, os documentos históricos têm intencionalidade e historicidade, que acabam revelando muito sobre o contexto em que eles deixaram suas funções originais para se tornarem documentos, assim como o próprio passado estudado, através deles, pelos historiadores.

O que é documento Le Goff?

O documento está ligado à noção de prova e no final do século XIX e início do século XX, ganhará com a escola histórica positivista o papel de fundamento do fato histórico e que ainda que resulte da escolha/ decisão do historiador, parece apresentar-se por si mesmo como prova histórica.

Quando surgiu a história das mentalidades?

Na primeira metade do século XX, entre os historiadores franceses, uma “revolução” metodológica passou a acontecer. ... Foi de um dos fundadores da Escola dos Annales, Lucien Febvre (), que nasceu um dos mais importantes ramos da historiografia do século XX, a história das mentalidades.

Como é que se faz a história?

A história é feita por gente como nós, por gente em quem nós votamos e escolhemos como líderes. A história é feita de pequenos atos, de grandes feitos, de atrocidades e de heroísmo. A história é viva e está em ação!

Quem faz a história o que o texto conta?

Narrador é aquele que conta a história. Ele pode fazer parte da história, ou apenas contá-la para o leitor. Quando o narrador faz parte da história, isto é, quando também é uma personagem, dizemos que é um narrador em primeira pessoa.